Liberdade

Desde que Nicolás Maduro foi empossado para o seu segundo mandato como presidente da Venezuela em janeiro de 2019, episódios de agitação civil e dificuldades econômicas no pequeno país latino americano dominaram as manchetes da mídia. Na preparação de sua controvérsia reeleição, Maduro impediu que partidos de oposição pudessem livremente e de forma justa competissem pelo apoio popular. Devido todas as manobras eleitorais e violações de direitos humanos que se seguiram, muitos cidadãos venezuelanos, assim como muitos governos ocidentais, se recusam a reconhecer a legitimidade de Maduro como presidente.

Recentemente tem havido comentários críticos de alguns lados de que a crise atual tem de alguma forma deixado os liberais desprovidos de sua ideologia. O argumento é de que a necessidade de uma resposta relevante do estado refuta uma ideologia política que é muitas vezes, embora colocado de maneira simplista, resumida como favorecendo o “estado mínimo”. No entanto, uma descrição melhor seria: um governo com escopo limitado, mas suficiente para atender as demandas de tal escopo.